quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

HOW TO GET AWAY WITH MURDER: a verdade nua e crua é que não existe verdade

Que Viola Davis vai dominar o mundo todos nós já sabemos, mas "How to get away with murder" é o tipo de série que te faz questionar se por acaso existe alguma verdade no mundo em que vivemos ou se tudo é uma grande alternativa que nós marcamos e tomamos como certa porque argumentamos muito bem, enquanto o outro não tem argumentos tão bons assim, como a própria personagem da nossa Ana Mae/Analise Keating, a mãe de todos, cita em um dos episódios. E será que ela não tem razão? Fica aí a pergunta.
Matando ou não matando, eu mataria para ser estagiária desta mulher. A trama gira em torno de uma série de assassinatos (aqui não rola spoilers, migos) e é trabalho dos advogados defender (ou não) os assassinos (ou não). Você defenderia um assassino? Sabendo que ele é culpado? E se não soubesse? Complexo, né? A série é instigante e vai te deixar agoniado muitas vezes. Em alguns momentos, vai despertar o assassino que há em você e você vai querer matar quase todos os personagens porque, acredite, eles merecem.
A produção, mais uma vez, merece elogios. Os atores entraram em seus personagens de forma impecável. Eu não consigo separar mais ator de personagem. Principalmente nossa querida Viola. A direção também está de parabéns, os cenários e os figurinos estão maravilhosos. É o tipo de série que deixa tudo um tanto real. Que te transporta para as festas de fraternidade, para as salas de aula. Obviamente tem aquele toque de ficção. Mas tentaram fazer tudo da forma mais impecável possível e, sinceramente, não creio que haja tanta falha. Talvez uma aqui e outra ali. A gente também não pode querer que seja 100% real já que a gente pode controlar, coisa que, no mundo aqui fora, não pode.

Até a próxima.

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