domingo, 12 de fevereiro de 2017

VAN HELSING: quanto mais o tempo passa, mais entendo que não há espaço mesmo neste mundo para os vampiros

Quando a Bela Adormecida não tem príncipe e não vive feliz para sempre no final, fica difícil de defender.
A bela Seattle é abatida por uma escuridão devastadora, além de uma praga que segrega quase todos os habitantes; os vampiros. Num hospital, guardado por um soldado enviado numa missão, uma paciente misteriosa dorme há meses e ninguém sabe sua identidade.
O caos se estabelece quando a Bela Adormecida decide acordar e dois grandes clãs de vampiros entram em guerra.
Vanessa, como lembra se chamar, já que sofre de amnésia, está atrás da filha - uma de suas poucas memórias. E se aventura numa cidade perdida e quase apocalíptica em busca dela. Sem saber exatamente o motivo pelo qual é tão valiosa para os vampiros. Durante os episódios vão surgindo personagens um tanto estranhos, duvidosos e que te deixam com a pulga atrás da orelha. Mas nada que não possa ser resolvido com cinco minutos de boa observação porque a série e bem óbvia, sem nenhuma novidade. Os episódios são massantes, mastigados e fica complicado de assistir depois de um tempo.
Tinha tudo para dar certo. Na verdade, nos três primeiro episódios, você torce para não ser mais um besteirol de vampiros nos dias atuais - cheio daquelas coisas que não fazem o menor sentido, se você for parar para pensar a respeito -, mas eles não conseguem dar continuidade porque acabam misturando muita maluquice humanoide aqui e ali e você fica se perguntando para que tanta baboseira.
Eu sou apaixonada por vampiros, lobisomens... E acho uma pena quando estragam uma série assim. Mas não foi dessa vez. Fica para a próxima.
A primeira temporada está disponível no Netflix para quem quiser arriscar.

Até a próxima.

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