segunda-feira, 3 de abril de 2017

OS 13 PORQUÊS - que você (acredite em mim) não quer ser

Os 13 porquês você deve assistir a esta série:

#1. Não apenas a produção foi bastante fiel ao livro (obviamente cortaram algumas coisas) como o elenco fez questão de mostrar que estava bem preparado e entrosado para tal tarefa.

#2 Mencionado anteriormente, a escolha do elenco foi bastante feliz. Desde a atriz para interpretar o papel perturbador da protagonista Hannah, passando pelos conturbados pensamentos de Clay a respeito de cada um dos porquês mencionados por Hannah até os pais da garota cujas escolhas foram fatais não apenas para ela, mas para os que a cercavam e nutriam sentimentos por ela. Bons e ruins.

#3. A trilha sonora de cada episódio mexe com seu coração e seu psicológico. Poder voltar àquela época em que se ouviam fitas cassetes no rádio te traz um sentimento um tanto nostálgico como combina com o formato escolhido para a série e com os personagens que se cruzam no desenrolar da história.

#4. A série, bem como o livro, faz ótimas referências na hora da narrativa e correlaciona os fatos com maestria de escrita e interpretação por parte dos atores.

#5. A escolha dos atores e a temática do livro foram uma ótima porta de entrada para a retomada do debate sobre o bullying e suas consequências.

#6. Não apenas a questão do bullying é muito bem abordada, mas a relação entre pais e filhos. Aluno e escola. Até que ponto vai o papel da escola na vida do indivíduo e o quanto o relacionamento entre pais e filhos é importante, principalmente numa fase de transição em que a selva de competições, em destaque a de egos, é brutal.

#7. A leitura do livro vai fazer você repensar o seu ponto de vista sobre o bullying. Tanto de quem sofre quanto de quem está ao redor.

#8. Assistir a série e cada interpretação vai te dar a oportunidade de rever e repensar tudo o que o livro já te trouxe.

#9. Bullying não é apenas brincadeira. Certamente, houve uma época em que as pessoas sabiam brincar e sabiam resolver a brincadeira. Mas até que ponto é brincadeira? As pessoas antigamente tinham facilidade para resolver os problemas, que chamavam de chacota, porque interpretavam como uma coisa bobinha até mesmo porque, se parássemos para analisar a situação, víamos o quão boba ela realmente era. Mas os tempos mudaram e as pessoas também. Não é simplesmente uma brincadeira. As humilhações e vontade de ver o outro se sentir um perdedor, um derrotado são reais e um tanto sérias, graves. Acabou a temporada de brincadeirinha de criança.

#10. Bullying também passa pela mão dos pais. A negligência de um filho traz consequências graves ao relacionamento dele com os demais. Por mais que não se deva optar pelo caminho mais fácil, o caminho da maldade... Por mais que algumas pessoas tenham facilidade em ignorar, não somos iguais.

#11. Procurar ter empatia pelo outro e respeito aos limites das pessoas também é um assunto em pauta.

#12. A série vai te fazer ver o ponto de vista do adolescente e a enxergar a verdade do outro não como verdade universal, mas verdade também. Porque a verdade é subjetiva.

#13 Você não quer ser um dos 13 porquês. Você não quer carregar consigo a responsabilidade pelo fardo do outro. Por mais idiota que te possa parecer, o peso disso acaba caindo sobre você uma hora ou outra. Todos somos cobrados por nossos atos de um jeito ou de outro.

Até a próxima.

sábado, 25 de março de 2017

WYNONNA EARP - e finalmente um acerto do Syfy (depois de algumas tentativas)

O canal Syfy tentou acertar no formato de séries originais e após algumas tentativas frustradas... conseguiu. Acertou não só na escolha do elenco - com rostos ainda nem tão explorados (pelo menos, não que você ou eu tenhamos visto em algum outro lugar) -, mas também na trilha sonora e produção.
Essa leva de rock e country que aquecem o sangue e liberam adrenalina à todo vapor, apimentou as cenas pra lá de divertidas, cheias de ação e emoção de "Wynonna Earp".
A série original do Syfy, disponível na Netflix, conta a história da herdeira de uma maldição um tanto inusitada e que te faria ter vontade de ir ao Além só para dar umas porradas num de seus ancestrais... que volta à sua cidade natal para cuidar da pouca família que lhe restou, incluindo sua irmã caçula - a divertidíssima Waverly. Por lá, aparecem demônios que só podem fazer o caminho de volta com uma arma especial cujo manuseio está designado a uma pessoa em especial - a herdeira.
A série também conta com uma divisão especial de agentes que cuidam de casos sobrenaturais e mandam um dos seus para cuidar dos assunto daquela pequena cidade, que de pacata... não tem absolutamente nada.
Conseguiram me fisgar. Até então "Sobrenatural", da Warner, era a única série de anjos, demônios e afins... que, mesmo que tenha perdido a mão em alguns momentos, tinha conseguido acertar o passo de histórias do gênero. E eu já estou ansiosa pela segunda temporada. O que me deixa incomodada é que séries assim costumam durar pouco. Talvez por pouca publicidade e pela diferença no formato. Porém é um enredo e um modo de fazer que me agradam. Espero que não cancelem e não deixem pra lá como fazem com muito material bom.

Assistam. Super recomendo!

Até a próxima.

A BELA E A FERA - e a volta à infância com direito a lagrimas, sonhos e sentimentos que são fáceis de mudar

Que bom que eu vivi até aqui para ir ao cinema e poder assistir a este filme... Viver todas as emoções que vivi quando era criança, quando vi a rosa, quando ouvi aquela canção... Quando eu vi uma personagem que, como eu, era apaixonada por livros e todo mundo achava estranha.
E que bom que eu vivi até aqui para mudar de ideia e comprar o ingresso porque eu não ia ver o filme no cinema, mas tinha alguém aqui em casa que estava louca para ir e toda vez que via a chamada na TV... apontava e ficava com os olhinhos brilhando.
E quem acabou ficando com os olhos brilhando fui eu, quem chorou fui eu. É um filme para se transportar a uma época em que magia e mundo real coincidiam e você não pensava em nada mais se não simplesmente se deixar levar por cada personagem e música.
O filme é cheio de prós. A começar pela iniciativa de dar a oportunidade de uma nova visão do clássico desenho que marcou a infância de inúmeras pessoas. Depois, pelo esforço em se manter fiel à animação com a narração, as falas dos personagens, as letras das canções, as cores, os figurinos... Obviamente, foram notáveis algumas diferenças - até mesmo pela tecnologia -, como o ar sombrio do castelo e os demais efeitos especiais. Mas canções muito bem interpretadas, principalmente a do Gaston, marcaram, sem dúvida alguma, o filme. Porque os computadores são programados para seguir cada comando perfeitamente nas animações... mas pessoas vencem desafio a desafio para fazerem cada cena e coreografia.
Um dos pontos altos do filme foi ver que atores negros foram bastante cotados para o elenco e para papéis em que apareciam bem. Um contra foi ouvir a dublagem horrível, que, inclusive, não combinou em nada com alguns dos atores.
A produção não economizou na dramatização, mesmo que houvesse personagens computadorizados... o elenco se esforçou ao máximo para se entrosar e deixar no expectador a impressão de que tudo aquilo era bem real. Roteiro bem definido e dirigido. O conjunto da obra não deixou a desejar...
... Porém, ainda que os atores tenham se esforçado bastante nem todos convenceram em seus personagens. Dan Stevens, a fera, está de parabéns pela atuação. Ainda que a gente só tenha visto seu rosto real por um breve momento. Luke Evans provou que Drácula também pode ser um caçador egocêntrico que sofre de um narcisismo muito sério. Alguns atores, só descobrimos basicamente no final, mas quero deixar aqui o meu recado sobre a queridinha Emma Watson.
O esforço da atriz para passar a sensibilidade da Bela foi notável e tocante em alguns momentos. Até que me surpreendi por ter gostado da atuação dela em algumas situações, pois fiquei com os dois pés atrás quando anunciaram que ela seria a Bela. Mas não convenceu num todo. Não acho que o personagem combinou e não acho que ela consiga passar ainda toda essa sensibilidade necessária para um papel do tipo. Em alguns momentos, ficou bastante claro os motivos pelos quais ela foi escolhida para o papel: estão aproveitando bastante atores que passaram muito tempo fazendo uma mesma franquia para outros papéis, para mostrar ao público que eles também podem fazer outra coisa e estão aproveitando muitos atores jovens.
Mas fica aqui o meu apelo, que tenho feito em muitos filmes, a Hollywood: precisamos de rostos novos. Não de atores mais novos, jovens. Precisamos explorar atores que não sejam ingleses, americanos ou que tenham sido britanizados ou americanizados. Precisamos explorar a diversidade, investir em atores que até agora só ficaram no coadjuvante ou na figuração. Hollywood precisa voltar a ousar.
Sim, eu gostei do filme. Não só gostei... como acho que é o filme do ano até agora. Mas não quer dizer que eu preciso achar que tudo foi absolutamente perfeito. Emma Watson tem tudo para crescer como atriz, se ela quiser. Assim como também acredito que um elenco totalmente novo poderia ter feito um grande filme, tão maravilhoso quanto.
Mas fica aqui minha recomendação.
Vejam. Chorem. Revivam a infância.
É emocionante. É lindo.
Vale a pena.

Até a próxima.

sábado, 4 de março de 2017

LUCIFER: nem tudo é culpa do Diabo, mas se for... Com essa série, você está perdoado

O diabo resolveu tirar umas férias e coincidentemente escolheu a Cidade dos Anjos para o seu feriado mais prolongado. E já chegou fazendo amizade na badalada Los Angeles com uma casa noturna, onde também fica sua residência, além de fazer apresentações de tirar o fôlego.
Mas a melhor parte disso tudo é descobrir que não apenas irresistível, a série, de maneira cômica e com aquele toque de sarcasmo - também drama e investigação policial - faz você repensar seus conceitos sobre céu, inferno, pecado e a influência do Diabo. Será mesmo que a culpa é dele? Lembrando sempre que você tem escolha. As sugestões pairam por aí, mas o livre arbítrio continua lhe sendo uma dádiva.
Os personagens secundários vão te conquistar tanto quanto o nosso queridinho principal, o que torna a série completa. A admissão do lado cafajeste de Lúcifer, suas ironias e a sinceridade... o fazem cruzar o caminho da policial Chloe - o que desperta o lado ciumento da demônio Maze, fiel escudeira de Lúcifer. O anjo Amenadiel vive tentando convencer o Príncipe das Trevas a voltar ao local onde pertence e reestabelecer a ordem natural, mas os dois vivem se estranhando enquanto Lúcifer se recusa.
A trama é para se apaixonar por cada detalhe da produção, que mistura o velho universo CSI das investigações e coloca o velho e bom Richard Castle como o Príncipe do Inferno. Uma versão melhorada, britânica e muito quente do escritor que conquistou também nossos corações na série "Castle".
Os produtores capricharam na trilha sonora com muita Black Music desde de suas origens, as músicas de berço: soul, jazz, blues... até as mais contemporâneas Hip Hop, Rap. Os cenários da apaixonante LA e os figurinos luxuosos  de ternos, além de muitas cenas desconsertantes dos 7 pecados capitais que só a Cidade dos Anjos como casa de veraneio de um velho conhecido da humanidade poderia ter.
É para pecar e não se arrepender.

Até a próxima.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A CURA: porque até para fazer o óbvio tem que ter potencial

Perfeitamente compreensível o quanto é complicado nos dias atuais uma inovação. Tem gente que usa o antigo pra fazer o novo e tem gente que só usa o antigo. Da forma correta, fica muito bom. Da forma errada, um belo desastre. É o que aconteceu com "A cura". O roteiro mal desenvolvido e sequências cenográficas um tanto confusas fizeram um filme óbvio, sem mistério, muito nojento e que você se perguntava constantemente quando ele ia acabar.
Sim, você descobre os mistérios do filmes nuns... 40 minutos. Depois você só quer ver subirem os créditos. Vi muitas pessoas abandonando a sala de cinema e erros grosseiros de sequência. O filme tem lacunas sérias por ser mal aproveitado e vai dar um sério nó na sua cabeça. No meio de muitos gritos e torturas bizarras, tentaram imitar o trash comédia de Tarantino, mas não deu. O ator principal se submeteu a um laboratório sério para compor o personagem. Digo que o elenco realmente se entregou, mas nem isso e a trilha sonora precária conseguiram fazer com que o filme saísse do "pelo amor de Deus, já está chegando no fim?".
Com um cenário maravilhoso, nem eu iria querer sair daquele lugar, ok. Mas encheriam tanto o meu saco que eu iria acabar me atirando do alto de algumas das torres do castelo.
A trama gira em torno de um jovem empreendedor que deve viajar a trabalho até a Suíça. Lá, ele visita um retiro/sanatório muito conhecido de uma pequena cidade, mas as coisas começam a desandar. Isso te soa familiar? Pois é, o enredo não é tão diferente de alguns (muitos) filmes que a gente já viu por aí. Porém, que seja repetido, mas que fosse ao menos melhor desenvolvido. O elenco tinha um potencial incrível para alavancar um grande terror/suspense/thriller. Mas não foi dessa vez.
Ao invés de susto, enjoos. Ao invés de pular na cadeira, vontade de pular fora do cinema. Desilusão.

Até a próxima.

ÁGUAS RASAS: Serena Von der Woodsen foi flagrada curtindo férias numa praia paradisíaca sem se dar muito bem com o idioma local. Parece que nossa S não é tão safa assim, não é mesmo? Vocês sabem que me amam XOXO Gossip Girl

Blake Lively pegou um voo de primeira classe nos braços do Lanterna Verde, do Uper East Side, e pegou uma carona com um guia local de uma praia paradisíaca indicada por sua falecida mãe para entrar em sintonia com ela e pegar altas ondas.
A personagem de Blake sai do Texas, deixando sua irmã mais nova e seu pai, com a promessa de achar esta praia de que sua mãe tanto falava. O que ela não sabia, aliás... ninguém imaginaria num lugar daqueles era que um predador gigantesco e com a mordida fatal estava a sua espera para destruir a viagem. Ela não tiraria simples selfies na praia, curtindo um dia de sol. Sequer conseguiria alcançar a faixa de areia para se salvar.
"Águas rasas" vai te fisgar do início ao fim mostrando uma luta eletrizante pela sobrevivência no mar cercada por um tubarão faminto. Contando com um relógio e a sorte. Para os apaixonados pelos clássicos filmes estrelados pelos tubarões, não ficarão decepcionados com este. É emoção do início ao fim com aquelas cenas de tirar o fôlego que só um tubarão é capaz de proporcionar.
A produção do filme foi impecável com a força da natureza e as desventuras que sucedem a total desgraça em que a personagem já se encontra. Seu coração vai bater mais forte e você vai pensar duas vezes antes de se inscrever naquela aula de surfe depois de assistir a "Águas rasas".

Até a próxima.

THE VAMPIRE DIARIES: a cagada que deu certo

O primeiro filme de vampiro que eu assisti na vida foi "Um drink no Inferno" com minha mãe". Nós duas sempre fomos apaixonadas por cinema e ela sempre soube da minha paixão por vampiros. Também gostava de lobisomens e outros serem da fantasia, mas os vampiros sempre foram os donos do meu coração. Apesar de não engolir muitas coisas com as muitas adaptações feitas ao longo dos anos, "The Vampire Diaries" conquistou meu coração com a história dos irmãos Salvatore e seu amor proibido pela humana, e também protagonista da história, Elena Gilbert.
A história da trama gira em torno dos mistérios do submundo e do mundo dos humanos que se cruzam na nem tão pacata Mystic Falls. Com a volta dos irmãos Salvatore, uma série de eventos macabros começa a acontecer na cidade e isso passa a despertar antigas histórias e novos personagens que podem trazer novas emoções, como o professor de História, Alaric Saltzman.
As primeiras temporadas da série foram muito bem produzidas e com um entrosamento de elenco perfeito. Os atores deram o sangue - quase literalmente - para que seus personagens se tornassem memoráveis e mesmo que muitas vezes quiséssemos matá-los, sabíamos que a série não seria a mesma sem eles. Como era o caso de Klaus e Damon.
Particularmente não achei viáveis algumas mudanças que foram feitas na série. Vilões virando mocinhos, mortes de personagens cativos, idas e vindas desnecessárias do mundo dos mortos. A série acabou e perdendo no meio do caminho com tanta mitologia e tanta encheção de linguiça para achar um que levasse à conclusão. Foram aparecendo inúmeros personagens, que muitas vezes estavam lá só para morrer no mesmo episódio ou no próximo ou alguns episódios depois, personagens que você não sabia o que estavam fazendo lá... É necessário que você não entregue o jogo e crie emoção e expectativa em quem assiste. Principalmente, em quem não leu os livros. Até mesmo porque, arrisco dizer que, como "Gossip Girl", acabou sendo mais interessante do que a leitura. Inclusive 'GG' teve mais temporadas que os próprios livros. Mas até que ponto criar a expectativa? Quando passa do ponto se torna algo desgastante. Cansativo. Vi muitas pessoas desistirem da série por um tempo e voltarem depois para se atualizar quando souberam que ela estava para acabar.
Nem tudo foi cagado, claro. Alguns personagens evoluíram muito durante as temporadas, como a Caroline. Mas alguns continuaram dramáticos demais, como a própria Elena e alguns episódios pareciam presos a uma mesma coisa. Sem nenhuma ponta de novidade.
A questão é que nossa série querida está em sua última temporada e vai deixar saudades depois de oito anos de erros e acertos. Vocês estão preparados para dizer adeus?

Até a próxima.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

HOW TO GET AWAY WITH MURDER: a verdade nua e crua é que não existe verdade

Que Viola Davis vai dominar o mundo todos nós já sabemos, mas "How to get away with murder" é o tipo de série que te faz questionar se por acaso existe alguma verdade no mundo em que vivemos ou se tudo é uma grande alternativa que nós marcamos e tomamos como certa porque argumentamos muito bem, enquanto o outro não tem argumentos tão bons assim, como a própria personagem da nossa Ana Mae/Analise Keating, a mãe de todos, cita em um dos episódios. E será que ela não tem razão? Fica aí a pergunta.
Matando ou não matando, eu mataria para ser estagiária desta mulher. A trama gira em torno de uma série de assassinatos (aqui não rola spoilers, migos) e é trabalho dos advogados defender (ou não) os assassinos (ou não). Você defenderia um assassino? Sabendo que ele é culpado? E se não soubesse? Complexo, né? A série é instigante e vai te deixar agoniado muitas vezes. Em alguns momentos, vai despertar o assassino que há em você e você vai querer matar quase todos os personagens porque, acredite, eles merecem.
A produção, mais uma vez, merece elogios. Os atores entraram em seus personagens de forma impecável. Eu não consigo separar mais ator de personagem. Principalmente nossa querida Viola. A direção também está de parabéns, os cenários e os figurinos estão maravilhosos. É o tipo de série que deixa tudo um tanto real. Que te transporta para as festas de fraternidade, para as salas de aula. Obviamente tem aquele toque de ficção. Mas tentaram fazer tudo da forma mais impecável possível e, sinceramente, não creio que haja tanta falha. Talvez uma aqui e outra ali. A gente também não pode querer que seja 100% real já que a gente pode controlar, coisa que, no mundo aqui fora, não pode.

Até a próxima.

MARVEL - JESSICA JONES: a heroína contemporânea das ruas de NY

Jessica Jones vive os dilemas nossos de cada dia sobre a vida ser o que acontece quando você está distraído, planejando o próximo passo. Em seu mundo cercado de mistérios e uma mente meio perturbada, a detetive particular, como gosta de ser chamada, que investiga casos, digamos, peculiares em Nova York, Jessica Jones tenta se desvencilhar de seus demônios, bom de um em particular. De personalidade um tanto forte e dotada de uma força sobre-humana, ela se envolve no mundo do crime do lado dos mocinhos, mas não é bem vista pela polícia. Claro, como seria diferente. Parece que os humanos não lidam bem com quem quer ajudar, mas adoram reclamar quando tem ajuda, não é mesmo? Esse planeta é um tanto paradoxal. E nessa lenga-lenga, nossa Srta Jones se envolve com o ardente Luke Cage, mas esconde um segredo dele que pode pôr tudo a perder.
A produção da série acertou em tudo desde o cenário até a abertura da série em formato Grafic Novel. Uma música de fundo agradável, instrumental. O elenco é bem entrosado e os episódios bem objetivos. O vilão, o grande vilão da série tem uma pegada sarcástica, que dá aquele toque de veneno todo especial a todo vilão, porque não basta ser vilão, você tem que saber desempenhar bem este papel. A série tem aquela pegada de drama e sofrimento de lembranças do passado, traumas - a Marvel e a DC adoram isso -, mas nada que seja conversa para boi dormir, enquanto você espera a emoção acontecer. Jessica Jones é tiro, porrada e bomba, mas ao mesmo tempo não nos deixa esquecer de que, no fundo, todos nós temos sentimentos.
A primeira temporada completa já está disponível na Netflix e a segunda temporada tem previsão de estreia para novembro deste ano.

Até a próxima.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

TOP3: Sexsellers

UMA MATÉRIA ESPECIAL DE INDICAÇÃO DE TRÊS LIVROS
Toda quarta para vocês, a matéria completa, aqui no blog, dos vídeos do Instagram


Top 3 desta quarta vem com:

1. Série Cretino Irresistível, Christina Lauren
2. Saga De repente, Susan Fox
3. Trilogia Devoção, J C Reed



EM TERCEIRO LUGAR: Trilogia DEVOÇÃO

Para o fãs de "50 tons de cinza", que ficaram órfãos dos livros e agora tem que esperar os filmes, está aqui um candidato a queridinho. Mesmo que não seja tão divulgado, ele teve uma boa saída das livraria e da Bienal. Obviamente, quem leu "50 tons de cinza", o show de horrores romantizado particular de E L James, vai gostar bastante da história dessa trilogia por suas muitas semelhanças com a história do Sr Grey e a virgem Anastácia. Os personagens não tão recatados, principalmente a personagem feminina, mas à medida que os leitores folhearem as páginas vão se encontram com Christian e Ana diversas vezes. "Devoção" nos leva a cenários paradisíacos durante toda a trilogia.
Eu não li a história toda. Não consegui. O que fiz, quando enjoei do primeiro livro e desisti da leitura, foi o mesmo que fiz com "50 tons", dei uma zapeada pelos outros livros. Parecia bastante promissor. Personagens com personalidade forte, mas de repente começa uma mastigação de história, repetição de ideias - como refrão de música ruim, que gruda, ou jingle de propaganda -, e você percebe uma oscilação um tanto desnecessária dos personagens por conta do desejo. Sim, eu sei que os nossos sentimentos provocam algumas mudanças em nós. Isso é natural. Mas não precisamos nos tornar boçais por conta deles nem surtar.

Próximo!


EM SEGUNDO LUGAR: Saga DE REPENTE

Sei que em alguns momentos acaba se tornando inevitável para o autor dar uma enroladinha antes de entregar o jogo, mas quando encher linguiça se torna um exagero, o livro se torna cansativo de ler porque parece que você já leu aquele parágrafo ou aquele capítulo dezenas de vezes. Isso me incomodou um pouco nessa saga? Sim, mas não tanto quanto na trilogia "Devoção". A autora aproveitou os momentos a parte para desenvolver raciocínios até úteis de um certo ponto de vista porque ela aproveitada alguma característica particular de algum personagem já que cada livro, dos 4 da saga, trata de uma irmã. Minha favorita é a Jenna, apesar de que ela perde um pouquinho do que eu gosto nela ao longo do livro. Mas os livros falam de diferenças e semelhanças. Que mesmo nas diferenças, temos nossas conexos. De relação familiar. Mas principalmente do tema erótico.
Boa opção para quem está começando a leitura no universo erótico. A linguagem não é tão pesada. As passagens sexuais são instigantes, mas leves. São uma boa forma de se familiarizar e procurar o seu caminho, o seu jeito de se aventurar nessa literatura.
RECOMENDO.

Vamos em frente!

EM PRIMEIRO LUGAR: Coleção CRETINO IRRESISTÍVEL

Primeiramente, achei genial essa ideia de juntar duas autoras numa só. Christina e Lauren se uniram para que cada uma escreve a visão de um personagem dos livros que fazem parte da coleção. Tem a visão masculina e a feminina. Os livros dos cretinos e das cretinas. A coleção é bem grande e eu confesso que não tive paciência para ler os livros das cretinas. Só li o livro dos homens. Demorei bastante para me acostumar com a leitura por apresentar algumas semelhanças com "50 tons" e pensei que fosse abandonar, mas persisti e não me arrependi. Gostei. Não é ótimo. Gostaria de dizer que acabou sendo uma experiência maravilhosa, mas os personagens são um tento dramáticos e isso acabou deixando a leitura um pouco cansativa em alguns momentos. Mas comprei os outros livros, conheci as outras histórias e, com um pouco de paciência, acabei gostando da leitura.
Não indico para quem está começando, mas podem arriscar se quiserem.

Até a próxima.

BRUXAS DE EAST END: da magia à sedução. Da sedução à viagem total na maionese

A melhor parte de uma série com bruxas é que elas são subestimadas. As pessoas estão muito ocupadas com ficção científica, vampiros e lobisomens. As séries, além de mal produzidas, não tinham tanta atenção do público. Os livros mudaram um pouco essa realidade e e ultimamente deram origem a uma série um tanto peculiar e bastante promissora; "Bruxas de East End". Sim, ela era bastante promissora no início. O enredo era bem desenvolvido, o elenco bem entrosado, o cenário bem escolhido... Tudo conspirava a favor. Mas no meio do caminho tinha uma pedra. Os autores resolveram tropeçar nessa pedra e erraram feio no resultado na viagem que a pancada na cabeça gerou. Misturaram inúmeras histórias, diversos personagens históricos, acho que para encher linguiça, enquanto não podiam revelar as outras coisas da série, e acabaram colocando tudo a perder. A série ficou chata, mastigada e difícil de acompanhar. Os episódios ficaram um tanto cansativos com tanta mistura desnecessária e o que o público esperava ver ficou para muito depois e nunca vai chegar porque acabaram cancelando tudo no fim das contas. Sim, a série foi cancela devido à baixa audiência. O que assisti, gostei. Mas tem esses pecados. Indico, mas vão sabendo que aquele bife que começa bem e vai ficando meio duro, meio salgado no meio da refeição.

Até a próxima.

50 TONS DE CINZA - A FRANQUIA: um brinde ao que a humanidade se esqueceu de pensar

Eu não sei até que ponto é saudável escrever esse tipo de história no cenário atual. A romantização do BDSM e a junção de um homem perturbado a este universo com suas punições só fez aumentar o tabu sexual e a o preconceitos a respeito do universo do sadismo, masoquismo. Se as pessoas conversassem abertamente sobre sexo, não aquela conversa banal de "comi/dei etc", mas uma conversa de verdade, até mesmo em casa, não precisaríamos de tantos movimentos para abrir os olhos da sociedade para tantos preconceitos a respeito do sexo e da sexualidade. Não vi a autora se preocupar em debater a questão, mas em como isso se tornaria algo rentável para ela. O que, particularmente, achei de extremo mal gosto visto que o autor não é apenas figura pública, alguém famoso... mas um porta-voz. Sim, ela pode falar sobre a temática que quiser desde que se lembre que seus leitores são seres pensantes com conceitos, preconceitos, valores, experiências. Essa vulgarização do BDSM, da romantização do que é ruim não é saudável para ninguém. 50 tons de cinza não falar de amor, apesar de muita gente achar que sim. Fala se traumas de abuso infantil e de relações abusivas, que prendem muitas pessoas em realidades alternativas e causam danos psicológicos graves. Christian e Anastácia não se amam. Estão presos a uma relação bombásticas prestes a explodir.
O primeiro filme, uma séria cópia de "Uma linda mulher" infiltrada num universo paralelo de um BDSM romantizado e ilusório. Com sérios erros de sequência e uma ideia mastigada. O segundo filme, apesar de menos pior nas sequências, ainda ruim e uma cópia infiel de "De olhos bem fechados". Com cenas de sexo ensaiadas e sem emoção, elenco não entrosado - apesar de ter atores bons - e um roteiro mal explorado.
Não me assusto com a temática do filme. O que me incomoda é a forma como ela é tratada. Acho ótimo que tenhamos a chance de abrir os olhos para esse tipo de coisa, mas não é isso que vem sendo feito.

Até a próxima.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

VAN HELSING: quanto mais o tempo passa, mais entendo que não há espaço mesmo neste mundo para os vampiros

Quando a Bela Adormecida não tem príncipe e não vive feliz para sempre no final, fica difícil de defender.
A bela Seattle é abatida por uma escuridão devastadora, além de uma praga que segrega quase todos os habitantes; os vampiros. Num hospital, guardado por um soldado enviado numa missão, uma paciente misteriosa dorme há meses e ninguém sabe sua identidade.
O caos se estabelece quando a Bela Adormecida decide acordar e dois grandes clãs de vampiros entram em guerra.
Vanessa, como lembra se chamar, já que sofre de amnésia, está atrás da filha - uma de suas poucas memórias. E se aventura numa cidade perdida e quase apocalíptica em busca dela. Sem saber exatamente o motivo pelo qual é tão valiosa para os vampiros. Durante os episódios vão surgindo personagens um tanto estranhos, duvidosos e que te deixam com a pulga atrás da orelha. Mas nada que não possa ser resolvido com cinco minutos de boa observação porque a série e bem óbvia, sem nenhuma novidade. Os episódios são massantes, mastigados e fica complicado de assistir depois de um tempo.
Tinha tudo para dar certo. Na verdade, nos três primeiro episódios, você torce para não ser mais um besteirol de vampiros nos dias atuais - cheio daquelas coisas que não fazem o menor sentido, se você for parar para pensar a respeito -, mas eles não conseguem dar continuidade porque acabam misturando muita maluquice humanoide aqui e ali e você fica se perguntando para que tanta baboseira.
Eu sou apaixonada por vampiros, lobisomens... E acho uma pena quando estragam uma série assim. Mas não foi dessa vez. Fica para a próxima.
A primeira temporada está disponível no Netflix para quem quiser arriscar.

Até a próxima.

SANTA CLARITA DIET: Se você já tentou todos os métodos para emagrecer e não deram certo, talvez seja porque não tenha tentado este

Qual é a coisa mais bizarra que já te aconteceu? Pois é, a Drew Barrymore virou um zumbi. Você já a viu de muitas maneiras. Ela com certeza já mordeu uma orelha ou lábio aqui e ali. Já habitou os sonhos eróticos de muita gente e já foi rainha das batidas de muito marmanjo. Já a vimos de todas as maneiras; desde de a recatada jornalista em "Nunca fui beijada" até a sexy angel de "Charlie's Angels" ("As Panteras"). Mas, versátil como é, ela está encarando a engraçadíssima Sheila, que é casada com Joel. Os dois são corretores de imóveis em Santa Clarita, no estado americano do norte da Califórnia e tem uma filha adolescente, Abby. Nomes comuns, fáceis de gravar. A série tem 10 episódio de menos de 30 minutos e muita confusão. Sim, é um tanto bizarra, mas tantas bizarrices é que dão o toque de comédia à série de desventuras e aventuras que ter um zumbi em sua vida pode ter.
Particularmente, histórias de zumbis não me atraem. Os clássicos com zumbis - como "Cemitério maldito", "Todo mundo quase morto" etc - tinham um motivo para serem produzidos. Eram apostas de uma época cinematográfica que estava se consagrando. Depois foi ficando repetitivo e apelativo. Que me perdoem os fãs. Mas muito me parece que é só jogar um zumbi esfomeado aqui e ali e a coisa toda fica super interessante. Além de economizar muitas falas no roteiro.
A aposta com "Santa Clarita Diet" me chamou a atenção por diversos motivos. Primeiro porque dificilmente se vê uma série nos EUA em que não se insulta ninguém. Claro que tem aqueles palavrões típicos, mas característicos de personagens muito certinhos que mudam da noite para o dia literalmente. Mas não é apenas o fato de ter um zumbi na série que a torna bizarra. Os vizinhos conseguem ser ainda mais assustadores hahaha
Um banho de sangue, risos e aquela trilha sonora para acompanhar uma cena trash que no fundo não é tão trash assim e você não sabe se sai correndo ou se morre de rir.
Uma boa aposta. Bom elenco.
Uma série, para você, que procura uma dieta rica em proteínas.

Até a próxima. 

APRESENTAÇÃO DO BLOG

Olá galera,

Este blog é destinado a levar um pouco e informação a leitores e expectadores, que acompanham filmes (sagas, franquias...), séries (que são tudo de bom!), livros (clássicos, séries...). Vamos falar dos autores, do elenco, diretores, produtores. Quanto mais pudermos falar, melhor. Afinal, existem muitos blogs, sites, fanpages por aí que já fazem este trabalho. Queremos que você deixe aqui não apenas a sua opinião, mas sugestões sobre o que gostaria de ver, sobre que gostaria que eu escrevesse.
Espero que gostem do trabalho que farei aqui. Além, é claro, de contar com alguns colaboradores.
As primeiras resenhas já estão saindo. Deixem seu comentários.

Beijos e queijos.